Creche, babá ou avó?


Vencida a licença-maternidade, as mães precisam voltar ao trabalho, e a grande questão vem à tona: quem vai cuidar do pequeno? Vale contratar uma babá? É melhor deixar a criança numa creche? Ou o mais seguro é recorrer à ajuda da avó? O ideal é que os pais tomem a decisão durante a gravidez para que o assunto não deixe a mamãe ansiosa. De qualquer forma, não existe resposta definitiva para o dilema. Cada família vai encontrar a solução que mais se adapte à sua realidade.

No meu caso optei em alguém cuidar do meu filho em casa, já selecionei enquanto estava grávida, e hoje ela ainda cuida do meu filho no turno que ele está em casa. Pra mim ainda é a melhor escolha, consigo manter uma rotina super bacana pra ele, mesmo nessa loucura da vida...tenho almoço e janta sempre fresquinha e saudável, e a facilidade de não ficar na mão quando ele está dodói, ou quando eu preciso fazer alguma coisa, pois eles já estão muito acostumados um com o outro. Mas isso é uma questão super pessoal, e cada mamãe tem que saber o que prefere.
 

Veja os prós e os contras das três opções:

• Avó – Solicitar o auxílio da mãe ou da sogra é sem dúvida a alternativa que vai deixar os pais mais tranqüilos. Isso porque, além da experiência, a avó nutre um imenso carinho pela criança e seria incapaz de maltratá-la. Mas há também desvantagens. Primeiro, ela pode querer educar o bebê a seu modo, usando, inclusive, alguns conceitos já ultrapassados. Além disso, nem o pai e muito menos a mãe vão se sentir à vontade em lhe chamar a atenção quando ela fizer algo errado. Por fim, avó que é avó muitas vezes mima os netos – libera o doce antes do jantar, por exemplo.

 
• Babá – É uma profissional e você poderá orientá-la sobre como quer que seu filho seja educado. Se o serviço não agradar, vale dispensá-la e contratar outra pessoa. Mas é preciso fiscalizar para ter certeza de que ela esteja cuidando bem da criança. Uma dica para averiguar seu trabalho é chegar de surpresa em casa e ver como ela se comporta.
Se você tem condições financeiras, é bacana, porque deixa seu horário bem mais flexível. Por exemplo, se você precisa chegar mais tarde do trabalho. Em berçários, a tolerância costuma ser de 20, 30 minutos.

Você também pode contar com ela quando quer sair de vez enquanto com o marido/namorado para
namorar, jantar, dançar, etc.
Em passeios, ela ajuda com bolsas, carrinhos, e claro, com o (s) pequeno (s). Além de ser uma mão na roda em viagens, permitindo que você tome sol tranqüila, relaxa
ou durma um pouco mais…
O maior problema das babás normalmente começa quando estamos super adaptadas à rotina (e o bebê também) e elas passam a ficar indisponíveis em vários momentos. Algumas faltam, outras vão embora. E há também as arrumam milhões de consultas médicas. Sem falar nos atrasos que atrapalham toda a sua rotina e comprometem seu trabalho.

Para contratar uma babá também conta – e muito - que ela tenha uma caráter inabalável. Ser “de confiança” é o foco de atenção principal. Por isso, é imprescindível checar antecedentes, antigos empregadores, ir à casa da candidata, etc)

 
• Creche ou berçário – Esses estabelecimentos contam com profissionais treinados para dar o estímulo correto à cada faixa etária. Além disso, a criança não sofrerá maus-tratos porque todos os empregados estão sob a constante fiscalização dos órgãos públicos. “Mas o aconselhável é que a entrada na escolinha seja adiada até que o pequeno tenha cerca de 3 anos”, opina a psicopedagoga Celina Pires do Rio, de Belo Horizonte. “Isso porque o ambiente é passível de contaminação.” Em outras palavras, os bebês que passam a freqüentar o berçário cedo ficam mais sujeitos a viroses e outras doenças contagiosas.

Fonte: bebe.com
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